quarta-feira, 26 de junho de 2013

Hoje é dia de ficar mais velha!

Hoje faço 15 anos. Mais um ano... Já foram mais de 100 as mensagens de "Parabéns" que recebi hoje e ainda o dia vai no início! É bom, gosto de sentir este afecto e simpatia por parte das pessoas, porque, se há coisa que aprendi ao longo destes 15 anos (que já é algum tempo), é que o melhor da vida são as pessoas e os afectos, os laços do coração e o amor que, segundo dizem (e eu acredito) pode mover montanhas! Há 15 anos atrás uma menina pequenina olhou pela primeira vez o mundo fora do conforto da barriga da mãe. O primeiro olhar por mundo que hoje vejo com os mesmos olhos, mas com um outro olhar. Já o conheço melhor, mas estou longe de o conhecer na íntegra. É tão pequeno mas ao mesmo tempo, tão grande... cheio de promenorzinhos e desafios, que nos convidam a viver, acompanhados de sentimentos e emoções e pessoas... que nos ajudam a crescer e crescem connosco. E a minha vida tem sido isto, um desafio de descobertas e aprendizagens, e pessoas que se cruzam comigo. Umas vêm e vão, outras vieram e ficaram, todas deixam um pouco de si e levam certamente um pouco de mim... Obrigada por tudo!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Não vos abandonei mas...

Não, não vos abandonei! Aqui estou eu... a estudar para os exames e a exactamente 1 semana dos 15 anos. Ainda não estou de férias e, se por um lado as aulas acabaram no dia 7, as férias só começam no dia 27, com o último exame de Matemática. Pois é, tenho exame no dia seguinte aos meus anos que vem mesmo a calhar para passar o meu aniversário em stress. Amanhã há exame de Português. Não estou muito nervosa, por enquanto, mas vamos lá ver como corre. Os meus dias têm passado entre gramática, Lusíadas, Auto da Barca do Inferno e exames de anos passados para treinar. Amanhã já vos deixo o feedback do exame e mais umas novidades.
Até lá... vou estudar!

sábado, 15 de junho de 2013

Bom fim-de-semana!

"O que vejo não é igual a ti
Mas há algo que nos aproxima
Eu vejo-te, conheço-te e sinto-te
Sei de onde vens, para onde vais
Encontra-mo-nos nas flores, nas árvores, no céu
Ensinaste-me a cantar, a sorrir e a sonhar...

É assim a amizade,
É saber encaixar as peças
De um puzzle cheio de cor
É perceber que somos diferentes.

Aprendi a esperar por ti,
A ver o mundo pelos teus olhos,
A fazer de cada momento uma vida
E da vida um momento único."

domingo, 9 de junho de 2013

Saudade

Olho para trás. Não consigo desprender-me do passado. Continuo a deixar-me afundar pelos mesmos sentimentos e, sem que me aperceba, vou permitindo que eles me dominem e trilhem um caminho que não escolheria conscientemente. Receio não saber travá-los e perder-me na tentativa de os omitir. A eles, a esses sentimentos que quis esquecer, mas que, de quando em quando, regressam a mim. Na verdade, acho que percebi que os sentimentos não se esquecem. Eles ficam guardados algures em nós, uns adormecidos, outros acordados. Talvez preferíssemos que os sentimentos se fossem embora, mas eles ficam e ficam por tanto tempo que por vezes acordam e voltam  chatear. Ingenuamente, eu achava que as coisas se podiam esquecer facilmente e se podiam arrumar em gavetas fechadas à chave, ou a cadeados, de forma a que elas ficassem lá bem presas e não nos voltassem à memória. Tenho saudades. Saudade é o sentimento que marca as minhas recordações, um sentimento agridoce insalivado por um olhar meigo  de criança que revê o passado como se ele já tivesse muitos anos de longevidade. 
Saudade de pessoas que partiram, provavelmente sem a certeza do quando as amava. De lugares que guardo no coração e onde um dia gostaria de voltar. De conversas que me fizeram aprender e sonhar. De abraços que tornaram momentos difíceis muito mais confortáveis. E de sorrisos que me fizeram sorrir de volta. Saudade. Que palavrinha mistério que nos faz recordar momentos desde os mais felizes aos mais amargos e nisto, percorrer uma vida com o pensamento e no fim, suspirar pelo tempo que já passou. Saudade. Apenas saudade.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

3 anos de emoções...

Se por um lado o mês de Junho acabou de chegar, trás com ele o fim de mais um ano lectivo! Este ano não foi fácil e deixou marcas... Houve dias de cansaço, dias de mau humor, dias de preguiça e de tristeza, mas houve também lugar para dias de brincadeira, parvoíce e sorrisos, e são sobretudo esses que ficam para sempre! Mas, mais do que dias, houve pessoas, pessoas com quem criei afectos e que estiveram lá sempre que precisei. 

Aturaram os meus dias menos bons e partilharam (d)as minhas  alegrias. Souberam apoiar e aceitar. Aceitar os meus defeitos, a minha forma de ser e, acima de tudo, de agir. Cativaram-me e ensinaram-me o verdadeiro valor que as pessoas têm na nossa vida e a falta que elas podem fazer. Ensinaram-me a saber ouvir e a aceitar quando estava errada. Aprenderam a ler certos sentimentos meus e fizeram de tudo para que as minhas lágrimas virassem sorrisos. Tiveram palavras de incentivo e reconforto e um abraço para dar nos dias mais complicados.

Foram a minha segunda família, aquela que não é de sangue mas sim de coração e uns de uma maneira, outros de outra, todos me marcaram de uma forma muito especial. Sinto que cresci realmente com algumas pessoas e  sei que me vão fazer muita falta caso os nossos caminhos se separem, isto porque já estou tão habituada a elas e já tenho um carinho tão grande por elas que é difícil pensar que, de um momento para outro, a nossa relação se pode perder. 
São pessoas que pousaram no meu coração e que levo para vida, na esperança que também elas possam, no futuro, continuar a fazer parte dela como até agora. Pessoas que me fazem bem. Pessoas com que me identifico e que já me conhecem e me percebem. Pessoas que eu gosto e que durante estes 3 anos foram a (segunda) família que me viu crescer.