segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Do sentir ao dizer...

Preciso de libertar os meus pensamentos, preciso de registar aquilo que me vai na alma, ainda que não passem de coisas vagas e desordenadas, de pensamentos cruzados, de dúvidas, exclamações, sorrisos… lágrimas.
Os dias correm e cada vez mais acredito que, não sou nada mais, nada menos, do que uma pessoa, banal, como todas as outras. Sei que todos nós somos únicos, temos defeitos e qualidades, mas, às vezes pensar assim não é fácil.
Hoje, levantei-me com o objectivo de vencer, de lutar pelas minhas metas, de me sentir útil e de mais do que isso, lutar por um sorriso (verdadeiro).
Saber o que penso às vezes é algo muito delicado, compreender-me a mim própria, só por si já é uma grande meta! Sou atingida por nuvens escuras e sombrias que pairam sobre mim e me fazem levantar voo até sítios desconhecidos e aparentemente longínquos, onde nem sempre é bom estar. Se me perguntarem o que estou a pensar neste momento, responder-vos-ei dizendo que, estou a pensar naquilo que sinto e, resposta óbvia, naquilo que penso. Eu sei, é complicado de perceber, eu também gostava que as coisas fossem mais fáceis, mas, pelo menos por agora, vejo-as assim (talvez porque não as consigo ver de outra forma).
O meu coração sente-se abrigado (ó menos isso!), sente que finalmente encontrou um refúgio seguro, ainda que na incerteza de que esse refúgio seja duradouro, quer ele, quer eu, esperamos que sim! Nunca tive tanto a certeza duma coisa, nunca estive tão certa de querer tanto algo, ou lutar tanto contra os preconceitos, na maior parte das vezes estúpidos e ridículos, que as pessoas têm, grande parte deles fruto de uma grande ignorância e muita falte de humildade.
Talvez já se tenham apercebido no que estou a falar, encontrei finalmente um porto fixo, uma pessoa de quem gosto muito e sobre quem escrevo de vez em quando, mas em quem penso infinitas vezes. Agora, sei que tenho mais um motivo para sorrir, para sorrir de verdade, com o coração e com o sentimento de que, por mais que a vida possa parecer dura ou injusta, há sempre um motivo para parar e sorrir, nunca se esqueçam disso!

Ana Filipa :)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Um dia, poder perder-te!

Estou tão confusa, às vezes sinto que aquilo que sentes por mim é apenas um argumento estúpido e eficaz para me magoares. Sinto que aquilo que penso é vago e desordenado e que por mais que queira não consigo encaixar as peças deste puzzle gigante que me está a deixar desorientada. Mergulhada em pensamentos, voo no tempo para sítios que nem sequer conheço e onde não queria estar. Encontro-me algures entre as nuvens de um céu estarrecido que me assusta cada vez mais. Para onde irei a seguir? Soprada pelo vento a brisa faz-me balançar, estou frágil, já não sei o que hei-de pensar. Leve, fresca e aterrorizante, a brisa não só me faz balançar mas faz também com que os meus pensamentos, uns mais claros que outros, vão e venham como o balancé onde costumava brincar em pequena. As recordações do passado chegam e marcam um presente curvo, mas acima de tudo uma caixa por abrir, uma grande caixa, chamada de adolescência. Terei de a abrir, porem não me posso esquecer que na capa desta caixa reluz a palavra FRÁGIL. Terei de ter o maior dos cuidados a desembrulhá-la e lidar com ela. Nesta altura ocorre-me dizer que tenho medo que dentro desta caixa gigante não haja algures colado a um canto um livro de instruções.        Sentada num recanto deste céu sombrio, vejo-me perdida nestes pensamentos, loucos, ou talvez não. Sentir por sentir é como viver sem razão. Agora sinto que vivo por ti, és uma das minhas motivações para sorrir, uma das coisas que me leva a lutar, a não desistir, mas, por quanto tempo?! Sinto que te posso perder, não como um objecto que passa de moda ou se parte esbugalhado pelo chão, mas sim como uma pessoa muito importante na minha vida que não quero perder, como motivação, como amigo… Nesta viagem ao mundo dos pensamentos, percebi o quanto vales para mim e o quanto dói ser magoada pela pessoa de quem gostamos. Sentir por sentir é como viver sem razão, mas eu sinto mais do que isso, sinto-me feliz por estares por perto, mas a mágoa de te poder perder, vivo com a razão de ser feliz, de sorrir e de um dia conseguir acreditar por completo que sentes o mesmo que eu…

sábado, 26 de fevereiro de 2011

A importância de ter alguém especial (por perto)...

Ainda ontem pensava que a nossa amizade era passado. Julgava que nunca mais viríamos a ser amigos e mais, julguei ter perdido um dos meus pilares, uma pessoa que me faz muita falta. Chorei algumas vezes ao pensar que somente já não o tinha perto de mim, que pura e simplesmente a nossa amizade se tinha desfeito no tempo, como areia soprada pelo vento.
O meu mundo, a concha, antes aberta, acabara de fechar, e as lágrimas correram o meu rosto pálido reflector a tristeza que o meu coração sentiu. Esquecer alguém é algo muito delicado (e complicado). Habituamo-nos a estar e a conversar com determinada pessoa, e, sem mais nem menos, do nada, essa pessoa deixa de existir por completo, nas nossas vidas. É duro, não? Sim, é duro, porque sentimo-nos como se nos tivessem tirado o chão debaixo dos pés, como se o sol tivesse virado chuva ou perdesse-mos o A’s do nosso baralho de cartas novinho em folha.
O meu coração sentia-se sozinho, sentia-se triste, com a necessidade de o ter por perto. Havia muita gente com quem podia falar, mas por mais que procurasse, ninguém o conseguia substituir, porque ele não era um rapaz qualquer, ele era O rapaz, aquele que fazia o meu rosto sorrir, que fazia os meus olhos brilharem, que dava cor ao meu pequeno mundo descolorado e que fazia com que as maçãs do rosto corassem. Especial, importante? Sim, ele era isso tudo, porque falávamos abertamente, como se nos conhecêssemos desde “piquenos” (como a minha avó diz). A minha concha perdeu o recheio e naquele momento era uma concha vazia, simples e igual a todas as outras conchas banais. Precisava dele! Precisava que ele me ouvisse, precisava de sentir que ele estava por perto, mas por mais que procurasse, ele não estava, será que algum dia viria a estar de novo? Achei que não, muito sinceramente. Vi o “caso” mal parado, mas sabia que tinha de esquecer, esquecê-lo a ele, esquecer o meu coração irritante que só chamava por ele e mais, esquecer o passado, porque, tal como o nome indica, é passado e o que lá vai, lá vai (infelizmente para uns, felizmente para outros). Deixei o tempo passar, tentei não pensar muito no assunto, mas bolas, custava! Passou muito tempo, pelo menos para mim pareceu uma eternidade, mas, na verdade, talvez tenham sido só um ou dois meses, o que para quem estava habituada a falar com ele dia sim, dia sim, foi… quase como tirar a chupeta a uma criança de mês e meio.
Ao fim daquele tempo imenso, acabamos por recomeçar a falar, na internet. Senti que ainda tinha uma oportunidade, senti que ele estava disposto a voltar a ser o meu amigo, aquele que havia sido antes.
Hoje estamos mais ligados do que nunca, gosto mesmo dele, muito, e pelos vistos ele também gosta de mim (?!). Já não consigo passar muito tempo longe dele, já faz parte de mim, simplesmente, adoro-o J!!!

(P.S: Única e somente dedicado àquela pessoa (muitoooo) especial, que sabe muito bem quem é... um dia não sei o que irei sentir, agora sinto isto, cada palavra foi escrita com a maior das sinceridades, para que acredites no quão és importante para mim!)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Dito da boca para fora...

Estou triste, há dias assim, mas hoje estou mesmo triste. Aconteceram muitas coisas ao mesmo tempo e acho que ainda estou um pouco à toa. Detesto que digam que me tratem como se fosse um objecto e pior ainda, como se tivesse dono, qualquer dia também tenho preço e posso ser comprada e vendida, ou até oferecida. Pode parecer tudo uma parvoíce, mas é verdade, é assim que me sinto, è assim que por vezes me tratam, detesto isso! Às vezes sinto que precisava de tempo, nem que fosse apenas para dormir umas longas horas de sono, mas precisava de tempo, para assentar ideias, para pensar melhor naquilo que tenho que fazer, para tomar decisões, para sonhar com aquilo que realmente me faz feliz e finalmente para poder estar um pouco sozinha comigo própria, pensar naquilo que só a mim me diz respeito, nas minhas coisas, em mim, nos meus problemas, sem ter ninguém por perto a gritar por socorro ou a precisar de desabafar. Dito da boca para fora as coisas são assim: Já não sei mais o que fazer… depois de dias a reflectir sobre a minha vida cheguei à conclusão que nada se aproveita. É um poço escuro e imenso onde eu mergulho diariamente e do qual por mais que queira não estou a conseguir sair.
O sufoco é cada vez mais, a dor, a mágoa o sentimento de perda, de fracasso, de cobardia. Atingem-me como se eu fosse algo forte e duradouro… mas não sou, antes pelo contrário, sinto-me fraca e muito quebradiça. Sinto que de um momento para o outro vou quebrar e aí ninguém me pode socorrer…
As lágrimas escorregam no meu rosto como se se estivessem a divertir, mas para mim são apenas provas de que cada vez estou mais perto do fundo.
Lutar é cada vez mais difícil, as forças começam a esgotar, chega a um ponto em que já não consigo sequer pensar… estou nas mãos do destino…A qualquer momento posso quebrar… como um copo na esquina de uma mesa, como um navio à beira de uma cascata, como uma lágrima no canto do olho…
Se quando quebrar alguém sofrer, lembrem-se de lhe dizer que não faço falta… neste mundo de escolhas e sofrimento onde já não estava a fazer nada…
Agora, dito com reflexão as coisas são: preciso de um SOS para pôr as ideias no lugar!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Sondagem...

Vá lá pessoal, a sondagem está quase a encerrar e a votação, está renhida, toca a votar e a dar de vossa justiça... vamos lá... conto convosco!!
(Logo que encerrada, serão publicados aqui os resultados da referida e actual sondagem).
 Até lá... toca a votar!
E já agora um muito obrigada a todos os que já votaram e contribuíram para que por mais uma sondagem a votação ficasse renhida :)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Boneco (a) de trapos (ou pedra?)

Sinto-me como se fosse um boneco, mais do que isso, um boneco de trapos ou pedra! Percebi que o meu grande problema é ser tão ingénua. Como é que fui capaz de acreditar que gostavas de mim, como? Talvez porque te adoro, porque és importante para mim e porque me magoa ver-te e não te falar. Hoje senti que foste egoísta! Achas que eu sou uma boneca, que não sente nem chora? Pois então desengana-te, porque não sou, nem estou perto de o ser! Eu também choro, também me magoam, eu também sou humana. Não, não sou de pedra, sou de carne e osso e o meu coração também. Porquê? Porque é que me fizes-te isto?! Já não gostas de mim, um dia e meio fizeram com que deixasses de gostar de mim? OK! Eu não vou insistir mais, já percebi que não significo nada para ti, soubesses tu o tanto que significas para mim… Pensei que estava a viver uma fase boa da minha vida, mas afinal estava enganada, fizeste-me sofrer, magoaste-me e agora sinto-me como um trapo velho e inútil, desamparada algures num canto da minha sala vazia, sem ninguém para falar, nem um ombro para chorar. Parece que o “conto de fadas” acabou, talvez tenha sido melhor acabar já, de uma vez por todas, ACABOU… Desiludiste-me, magoaste-me, ainda por cima, se já não gostas de mim não te vais importar que esteja chateada contigo… Voei, para bem longe, para um sítio distante onde nunca mais me vão encontrar, para o meu mundo, para onde me sinto livre, isto claro, dentro da concha fechada que criaste em mim… A esperança morreu e as lágrimas perderam-se no meu rosto, agora tenho de te esquecer, mas lembra-te, até os robôs têm sentimentos, por isso, eu, que sou humana, também tenho… Foi bom, o pouco que durou.

                    

Frase da semana (semana de 14 a 19 de Fevereiro)

Olá! A frase desta semana (para quem não viu) é a seguinte:

 "Se um dia olhares em teu redor e achares que já nada vale a pena pensa também que tudo vale a pena desde que estejamos dispostos a tomar decisões e a enfrentar lutas!"

Ao partilhar convosco este conselho semanal, pretendo transmitir-vos além de muita coragem para enfrentarem (de cabeça erguida) aquilo a que a vida vos expõe, um outro conselho adicional, nunca deixei de fazer uma coisa que querem muito ou em que acreditam piamente, por medo, ou por falta de coragem. O tempo, a vida, são pequenos demais para deixarem coisas por fazer, por medo! Lutem, esforcem-se por atingir as vossas metas, os vossos objectivos, encontrem motivações, aprendam a perder, mas lutem para ganhar!


domingo, 13 de fevereiro de 2011

Dia dos namorados!

Ah pois é, está a chegar o DIA DOS NAMORADOS, ou melhor o dia de S. Valentim (14 Fevereiro) e como seria de esperar o blog não iria deixar passar esta tão amistosa data em branco! Atenção, o meu texto dedicado a este dia já se encontra publicado, "Um + na minha vida" :)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Um + na minha vida...

A vergonha impede-nos de falar até quando estamos mesmo um ao lado do outro! É um obstáculo permanente que se une contra nós, mas que acredito que vamos combater! Gosto de ti J, és muito especial para mim e conheces-me como pouca gente conhece. Sabes segredos, sabes os meus gostos, como me irritar e o melhor de tudo como me pôr a sorrir, ah sim, também sabes fazer com que eu não consiga ficar magoada contigo. Um dia perguntaram-me: porquê ele? Eu respondi: Ele? Ele é uma pessoa normal como todas as outras, tem defeitos e qualidades, e por muitos defeitos que lhe possam apontar ele é uma boa pessoa. Pode ser um bocadito diferente na maneira de ser, mas todos nós somos diferentes e todos nós temos as nossas maneiras de ser…
Gostar de ti é para alguns um devaneio, eu também pensava que era, pensava que te conseguia esquecer, pensava que na minha vida eras só mais uma pessoa, mas um bocadinho mais especial, afinal enganei-me!! Não és só mais uma pessoa, és a pessoa, és tu! Conseguir esquecer-te facilmente? Impossível! Um devaneio? Que devaneio tão duradouro e forte... 
És um mais para mim, aquele que preenche o meu sorriso e dá um brilho especial aos meus olhos, e que, apesar de tudo dá cor ao meu pequeno mundo sépia.
Perder-te? Perder-te era como perder um bocado de mim, um bocado muito grande e essencial, era como perder a minha estrelinha da sorte ou a minha dracma mais preciosa. Sentiria de certo algo que não consigo descrever, porque realmente és muito mais do que aquilo que eu alguma vez pensei que fosses.
Gostares de mim? Não há sensação melhor do que sabermos que a pessoa de quem gostamos também gosta de nós, por isso saber que partilhavas do mesmo sentimento que eu foi uma alegria que não consigo explicar, eu própria acho que ainda não caí em mim!
Sabes que mais? ADORO-TE! Prático, simples e breve, para quê dizer mais quando se pode resumir tudo a uma simples palavra e tão fácil de entender? É isso mesmo, adoro-te, serás sempre uma mais para mim e uma pessoa muito especial, um marco no meu coração e uma mão que me puxa para cima cada vez que tendo a desistir ou caio…

domingo, 6 de fevereiro de 2011

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Estudar no CAIC

O CAIC, Colégio Apostólico da Imaculada Conceição, é uma das 93 escolas públicas não estatais em risco de fechar portas, mas nós, enquanto alunos não queremos que isso aconteça!
Parece que foi ontem… Ainda me lembro de como foi o primeiro dia de escola no CAIC. Estava radiante, muito curiosa e deserta para conhecer colegas novos, a minha nova directora de turma, os outros professores, as salas de aula e tudo mais… Porém, estava também um pouco receosa, pois a minha antiga escola estava num meio pequeno, onde todos se conheciam bem. No CAIC as coisas pareciam diferentes: havia muitos alunos e dezenas de professores e… eu não conhecia nem metade!
No entanto, não demorou muito até me sentir em casa, pois o nosso colégio (sim, sei que posso dizer NOSSO!) é muitíssimo acolhedor e o convívio entre todos, alunos, professores e demais educadores incluídos, também é espectacular.
É certo que, ao princípio, estava muito envergonhada, tinha um certo receio dos alunos maiores, mas, relativamente a este aspecto, também fui feliz, pois tive uma agradável surpresa: tanto os alunos mais velhos como os do meu ano de escolaridade sempre foram muito simpáticos e deixaram-me bastante à vontade.
O nosso colégio é simplesmente excepcional, com imensas actividades, um recreio enorme para brincar e pular, uma mata gigantesca que mais parece o jardim de um hotel 5 estrelas e muito, muito mais.
A pouco e pouco fui entrando no ritmo desta grande e acolhedora comunidade que o CAIC se revelou para mim. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a nossa escola não é, nem de longe nem de perto, uma escola para “meninos ricos”! A nossa escola é uma comunidade, onde infelizmente nem todos têm as mesmas possibilidades económicas, mas para nós isso não é factor de desigualdade. Um dos nossos lemas é mesmo a igualdade (respeito pelo próximo) e o espírito de equipa. E não é por alguém ter menos posses económicas que se priva de ir a uma visita de estudo, realizar uma actividade ou muito menos deixar de frequentar o colégio… afinal de contas a educação é um direito do Homem, que está integrado na Carta Universal dos Direitos do Humanos a partir de 10 de Dezembro de 1948 e, como tal, todos temos direito a ela.
Estudar no CAIC é uma aventura diária, a cada dia que passa tenho mais motivos para adorar estudar lá. Por mais palavras que possa dizer nunca irei conseguir descrever por completo o maravilhoso que este colégio é, as inúmeras e variadíssimas actividades que nos proporciona, das quais, pessoalmente, destaco “Encontros na Serra”, “Manhãs de Reflexão” ou até mesmo “Horas do Conto”, isto para não falar dos infinitos e prudentes valores que nos transmitem a cada dia que passa.
Não tenho palavras para agradecer (e um pouco em nome de todos os educandos do Colégio) a toda a comunidade educativa que sempre gentil e paciente nos acompanhou e acompanha diariamente.
Por tudo isto e por muito mais, não considero minimamente justas as nuvens negras e sombrias que tenho pressentido sobre o CAIC , pois quem o conhece sabe que , para nosso bem, merece continuar a Educar para Servir. Afinal é este o principio base e a meta que buscamos constantemente, enquanto comunidade…


(Mais informações no site "E SE O CAIC FECHAR": http://eseocaicfechar.blogspot.com/)

“A floresta mágica”

Era fim-de-semana, os meus pais estavam a trabalhar e eu estava farta de estar em casa, sentada no sofá a olhar para a televisão, como se estivesse a dar alguma coisa que me interessasse. O tempo estava ameno e a vontade de ir espairecer era tanta que decidi vestir um casaco e ir até à floresta. Ficava próxima de minha casa, nunca lá tinha estado, mas ouvi dizer que aquela floresta era diferente, por isso decidi ir eu própria tirar as minhas conclusões.
Quando entrei na floresta ouvi uma voz triste que me chamava como se estivesse aflita, e, de um momento para o outro, a árvore que estava à minha frente transformou-se numa bela jovem de cabelos louros. Dado tal acontecimento, a jovem tentou explicar-me o facto de, de um momento para o outro ter passado de árvore a menina. Quando dei por mim, estava no meio de uma floresta enorme onde todos falavam, as árvores, os animais e até as pedras, e mais, muitos destes seres eram capazes de transformações fantásticas.
Mas havia um problema: naquela floresta havia uma árvore muito grande e má chamada Ariensis, capaz de coisas maléficas. Era velha e queria destruir toda a floresta, para poder tê-la só para si, por isso as árvores pediram-me que as ajudasse a organizar um pleno contra a tal árvore. Juntas, começámos a esquematizar um plano que, resumidamente, consistia em juntar as forças de todos os seres da floresta e cortar as raízes à velha árvore, deixando-a sem poderes.
Depois de concluída a panificação, as árvores, disfarçadas por uma capa invisível, dirigiram-se até Ariensis, que ressonava baixinho, o que facilitou ainda mais o que se seguiu… as árvores disfarçadas uniram-se e com os seus super-poderes fizeram com que a árvore caísse sobre o chão provocando um enorme estrondo.
Entretanto o dia escureceu e estava na hora de regressar a cada… onde os meus pais já deviam estar preocupados. Na verdade a minha tarefa nesta peripécia foi apenas uma “mãozinha” na organização da “táctica”, mas não posso deixar de dizer que foi uma bela aventura, graças à qual a floresta passou a ser muito mais pacífica.