quinta-feira, 27 de maio de 2010

Olá mais uma vez! :)

Bem, queria desde já pedir desculpa por não ter publicado mais nenhum poema recentemente, mas a questão é que é final do ano lectivo mas ainda há testes, por isso tenho que estudar, peço desculpa, mas pelo menos nem nesta nem na próxima semana vou conseguir ter novos poemas! Logo que possa e como é uma das coisas que me deixa mais feliz volto para a publicação de novos poemas!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A verdadeira aventura que é estudar!

Estudar é muito importante, mas pode-se estudar de várias maneiras…
Muitas vezes estudar não é só aprender o que vem nos livros.
Estudar não é só ler nos livros que há nas escolas.
É também aprender a ser livres, sem ideias tolas.
É preciso aprender a escrever, a sonhar, a ter responsabilidade, a estudar, a viver…
Aprender a crescer quer dizer:
aprender a estudar, a conhecer os outros, a ajudar os outros, a viver com os outros.
E quem aprende a viver com os outros aprende sempre a viver bem consigo próprio.
Estudar é escrever um ditado sem ninguém nos ditar;
e se um erro nos for apontado é sabê-lo emendar.
É preciso, em vez de um tinteiro, ter uma cabeça que saiba pensar, pois, na escola da vida, primeiro está saber estudar.
Matemática, Português, História, Ciências, tudo é importante e nada deve ser esquecido mas se não aprender-mos a ser educados, a vida não flui ao nosso jeito, sai tudo ao contrário, por isso é preciso também aprender a ser gente, de preferência gente com cabeça, tronco e membros, pronta a aprender, pois estudar é saber, aprender é lutar, a vida é um período de aprendizagem que muitos deixam escapar, porque simplesmente não têm coragem para entrar na aventura que é estudar!


………..Estudar é alguma coisa
……………..mas pensar, com seguimento e cálculo é muito mais!!!

Injustiças... julgamentos...

Ás vezes parece que vivo num mundo diferente de todos os outros,
sinto que ninguém me compreende,que ninguém me apoia,
que ninguém me dá o devido valor.
Sei que erro,mas todos erramos,
sei que por vezes cometo injustiças, mas todos as cometemos,
sei que às vezes posso ser precipitada, cobarde, preguiçosa, indelicada,
mas todos o somos de vez em quando.
Sei que não sou um modelo de pessoa perfeita, porque ninguém é perfeito,
sei que erro e admito os meus erros,
aceito que me chamem à atenção, mas não que me julguem como se fossem exemplos...
De cada vez que erro aprendo,
de cada vez que me julgam perco a vontade de viver,
porque me sinto como uma criminosa,
tento não fugir ás minhas responsabilidades, mas às vezes isso lá acontece,
tento agradar a todos, mas isso não é possível, porque todos somos diferentes...
Estou farta... será que é assim tão difícil aceitarem-me tal e qual sou???

A infância...

Com a minha infância sonho acordada
Os sonhos são pedrinhas de açúcar
Recordação adocicada…
Pequenas gotas de cristal,
Tudo é infância afinal!


Brincar, brincar e brincar,
A vida era sorridente,
As ondas lá no mar, eram boas para flutuar,
Toda a brincadeira me deixava contente…


Tardes e tardes passava de volta das flores,
Eram mágicas e cheirosas,
Encontrava de todas as cores,
As rosas eram as mais amorosas,
Vermelhas, bancas, cor-de-rosa.


Dos montes de areia fina surgiam castelos,
Das árvores altas e lisas trambolhões,
Das folhas de couve cozinhados belos,
Das camisolas soltavam-se os botões.


Com bonecas eu brincava,
Pequenas, grandes, de pano, plástico ou algodão,
Quando elas se estragavam aí é que eu chorava,
Eram a minha companhia, nas tardes de Primavera, Outono, Inverno e Verão.


Veterinária, médica, farmacêutica,
De tudo eu fazia,
Podia não parecer, mas isto é que era alegria autêntica,
Brincar, brincar, era isto todo o dia!


Agora, já sou uma rapariga mais crescidota,
Ando no 6º ano,
As bonecas já se foram,
Livros, cadernos, canetas, lápis e borrachas,
É este o meu presente,
Que há-de reservar o futuro,
É surpresa para toda a gente!


Ana Filipa Batista…

Eu quero…

Quero ter alguém para falar nas horas de solidão indesejada,
Quero libertar-me da mágoa, da tristeza, quando ela teima em me desassossegar,
Quero ter uma companhia, alguém que me compreenda e me dê o devido valor,
Apesar dos meus defeitos, daquilo que me qualifica negativamente,
Quero passar a perna à infelicidade quando ele me quer passar a perna a mim,
Quero ser feliz, sempre!
Quer ter alguém que me aconchegue as lágrimas,
Alguém com quem posso contar, para as alegrias e para as tristezas,
Quero ter amigos verdadeiros,
Quero viver a minha vida da melhor e mais correcta forma possível,
Quero ter paz, saúde e paciência, para poder prosseguir,
Quero um mundo melhor,
Um mundo em que não constem palavras horríveis,
Das quais são exemplos ódio, infelicidade e discriminação.
Quero isto mesmo sabendo que nem tudo é possível…
Quero deixar de ter que fazer de conta que estou feliz,
Quando na verdade só me apetece chorar,
Quero deixar de ter que sorrir quando só me apetece fechar no meu mundo,
Quero ter uma vida justa… feliz e proporcional ás minhas capacidades e possibilidades…

Solidão… é o pior caminho…

Às vezes sinto um vazio dentro de mim,
Sinto uma solidão que me entristece,
Sinto que estou sozinha,
Num mundo cinzento que eu não queria ter,
Mas infelizmente tenho,
Sinto saudades de falar com uma amiga,
De sentir o seu carinho,
Sinto saudades de ter uma companhia
Uma pessoa que me aconchegue,
Quando a nuvem cinzenta paira sobre mim…
Sinto um mundo distante de mim,
Sinto que sou apenas mais uma pessoa, vulgar,
Como muitas deste mundo,
Sinto as lágrimas a percorrer o meu rosto,
Sinto o meu coração a bater devagarinho,
Como se já não valesse a pena viver!

Estou de volta!!!

Olá pessoal,
bem, foram dois dias muito fixes, mas já terminaram, agora já só restam recordações e o cansaço da viagem! No entanto, voltei para publicar mais uns poemas, que tenho vindo a escrever.
Espero que continuem a gostar dos poemas que publico, apesar de uns serem mais tristes... mas a vida não são só coisas alegres!

terça-feira, 18 de maio de 2010

..... Assunto indefinido .... :)

Malta que tem vindo a seguir o blog, muito obrigada a todos, obrigada pelos comentários, pela participação na sondagem... tudo... espero que continuem a acompanhar o blog. Neste momento vou estar fora dois dias, motivo pelo qual ainda não tenho possibilidade de publicar novos poemas no blog...
Beijinhos a todos os que visitam este blog!
Ana... :)

sábado, 15 de maio de 2010

Vaguear nas causas perdidas!

Vagueio sozinha,
num dos muitos caminhos deste mundo,
parti à deriva em busca da felicidade,
e vejo-me agora tal e qual como parti,
sem o brilho dos teus olhos,
sem a ternura do teu olhar,
sem as tuas palavras doces a soarem aos meus ouvidos,
SEM TI!
No entanto não podia ficar,
deixaste-me perdida num vale de lágrimas,
mesmo sabendo que não sei nadar,
foste cruel, desumano até,
sem eu nunca o merecer,
puseste um ponto final na minha felicidade,
no meu sorriso, no meu raciocínio,
tive de afastar o meu pensamento de quem não o merece,
libertar-me de quem prendeu o meu coração,
ignorar quem por tanto tempo prendeu a minha atenção,
fugir, refugiar-me na minha concha,
Contentar-me com as memórias e convencer-me de que são apenas isso,
bons momentos do passado,
contigo ao meu lado!

Momentos da infância!

Brincar, brincar e brincar sem fim…
Tudo dava uma boa brincadeira!
Mexer em tachos, frigideiras...
Cozinhar com folhinhas de hortelã e umas folhas de couve amolgadas,
Isso é que eram tardes passadas a cortar alimentos de que já ninguém se servia!
Nas tardes de Primavera costumava apanhar flores,
Na casa da minha avó cresciam muito umas ervinhas amarelas,
Às quais dei o nome de Primaveras, porque eram para mim o sinal do inicio da Primavera,
Mal chegava a Primavera os pássaros cantavam e as borboletas começavam a parecer em força,
Corria, corria para as apanhar… sem nunca conseguir!
Gostava de pegar nas listas telefónicas e começar a fazer de conta que era recepcionista!
Gostava de trepar às cerejeiras quando estavam carregadinhas de cerejas e sentar-me nos ramos a comer cerejas sem nunca as passar por água!
Gostava de sentar-me na varanda da minha avó a ver os peregrinos a passar e a desejar-lhes força para continuar o percurso…
Gostava de andar pela terra fora com um sachito a cavar… a cavar…
Gostava de fazer festinhas a todos os animais, gostava de correr atrás das pombas para as apanhar, gostava de ir deitar milho às galinhas e andar no meio delas a brincar!
Gostava de fazer castelos nos montes de areia que o meu avô comprava para as suas obras e depois deles estarem prontos ia buscar umas pedras, uns frutos já caídos chão e começava a decorar os castelos e os bolos de areia!
Gostava de puxar um carrito de mão que o meu avô tinha… muitas vezes puxava… puxava e ele nunca se mexia e aí lá vinha o avozito dar uma mãozinha!
Adorava pôr-me em cima do tractor e fazer de conta que o estava a conduzir, ou apanhar frutas e fingir que as estava a venda-las á beira da estrada, ou ainda pegar nas caixas de medicamentos vazias e fingir que era farmacêutica!
Era tão tontinha!!!
Gostava de roubar os óculos de sol aos meus pais e depois andar com eles…. E os saltos altos da mãe e da avó…. E fazer de senhora chique!
Fazer de má… de boa…. De vendedora…. De veterinária… de médica…. De farmacêutica, eu sei lá… era tudo o que me viesse ao pensamento!
Que felicidade que sentia ao fazer todas estas coisas, por mais absurdas que fossem deixavam-me feliz!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Tema indefinido!

Hoje peguei numa caneta e comecei a escrever,
Não sabia onde as palavras me iam levar,
Gostei da sensação, continuei…
Cada vez que a caneta se juntava ao papel letras surgiam
Das letras derivavam palavras, das palavras descendiam frases
Não sabia que se passava comigo… mas era algo de bom
Estava virada para a poesia…
As letras começavam a arrastar as minhas memórias para longe,
Quando dei por mim já ia no tempo mais que passado,
Memórias lindas, que merecem ser relembradas,
Tempos de pequena… que maravilha
Era bom escrever sem tema…
Escrever por iniciativa própria,
Com finalidade indefinida,
Era bom sentir que estava a recordar tempos passados,
Era bom sonhar com o que já passou,
Lembrar noites de trovoada, dias de sol intenso,
Mar, sol, brincadeira, sorrisos, amizades…
Como é bom lembrar… dizer e recordar…
Tempos que já lá foram e que bem podiam voltar!

A vida!

Muitas vezes aquilo que dizemos, pensamos, somos
É uma farsa que a vida nos obriga a criar
Uma máscara que muitas vezes nos leva ao deserto,
Quem somos verdadeiramente?
Dizer aquilo que nos apetece, ser nós próprios,
Ter liberdade, conhecer metas e ultrapassar obstáculos.
A dor é um obstáculo, muitas vezes intenso,
Vou quebrá-lo, esquecê-lo, pregar-lhe uma rasteira,
Vou ser safada por um dia e tirar esta máscara que todos vêm como sendo perfeita,
Vou arriscar, vou sair do mundo em que todos me vêm e mostrar quem sou, tal e qual,
Vou esquecer as aparências, vou esquecer os defeitos, vou-me libertar, vou gritar
Vou levar a vida com um sorriso, vou eliminar a dor, sei que tenho sempre um amigo por perto, um amigo que luta comigo, contra todas as dificuldades,
Ele partilha segredos comigo, é um tesouro!
Na vida temos oportunidade de nos manifestar, mas muitas vezes esquecemos,
Falamos quando é hora de silenciar,
Calamos quando é hora de nos manifestar,
Olho em meu redor, tudo está trocado,
A dor verdadeira é a dor da perda,
Perder algo ou alguém que nos é querido
É sempre difícil, mas eu sei que vou conseguir tudo isto ultrapassar,
Afinal tenho amigos que em tudo prometeram ajudar!
Nas horas de brincadeira, sorrisos, gargalhadas, tudo para contigo festejar,
Nas horas de dor, um abraço de uma amiga para te reconfortar,
Ou até mesmo uma massagenzita para relaxar,
Não há mal que sempre perdure, e com um amigo,
Ainda melhor, sempre que quiseres conta comigo,
Vou estar sempre de braços abertos para o que der e viver!
A vida “trama-nos” quando menos esperamos, de um momento para o outro
Os nossos alicerces podem desmoronar, de um momento para o outro tudo pode mudar,
A vida é um nome comum abstracto, é uma coisa indomável, e muitas vezes louca,
É uma verdadeira seca se a deixarmos ficar presa nos obstáculos, hoje tudo mudou, mas amanhã as coisas vão recompor-se, hoje caiu um alicerce, amanhã constuir-se-ão dois!
A vida corre e não espera que nós acordemos para ela,
Há uma vida para viver, um mundo para nos conhecer, mil amigos para nos reconfortar,
A solidão a ti não vai chegar, por que em nenhum momento eu a vou deixar aproximar (de ti)!

Liberdade!

Estou presa num mundo,
Dele é dificil sair,
Por mais que me queira soltar,
Tento-me levantar, o corpo tende a cair
Abro as minhas asas, quero voar!
Olho o dia, está cinzento,
O sol desaparece e aparece como por magia,
O dia está chateado, até mesmo avarento,
Não se ouvem os ruídos nem a melodia,
O mundo vai calando,
As horas passam em vão,
Olho em meu redor nada se está manifestando,
Nem o dia está ajudando, reina a escuridão,
O mundo é um mistério,
Cada pessoa um ser,
A vida é um período sério,
Que muitos teimam em esquecer.
O sol é uma estrela,
A Terra um planeta,
A noite é a escuridão, uma vela, porque não acende-la?
A poesia é um papel e uma caneta!

O mar!

Pureza, frescura, liberdade,
É uma amostra do que sinto quando estou à beira mar,
Parece um sonho, as ondas descarregam na costa toda a agressividade,
O mar está calmo, está raivoso, está como a gente o entender,
Suave, misterioso, feroz, habilidoso…
A magia da areia envolvida nas ondas,
O cheiro a maresia, frescura me trás,
Quando estou triste, é para a praia que vou,
Sinto uma liberdade para me expressar,
O mar ajuda-me a acalmar!
Grito, choro, rio, brinco… faço tudo no mar!
As ondas calmas levam-me a flutuar.
Fecho os olhos e adormeço,
Quando os volto a abrir, assusto-me
Estou para lá do horizonte,
Ultrapassei marés, ventos, tempestades,
No entanto ESTOU VIVA!
Não sei onde estou, só sei que é no mar
Não sei se estou no Oceano Atlântico, Índico ou noutro…
Apenas me deixo levar, de onde eu vim a flutuar
O mar me há-de voltar a levar!